A linguagem da música.
A música, na sua grande simplicidade em tocar o coração do homem, instaurou-se na cultura cristã desde seus primórdios, desde o movimento pentecostal e até hoje, tendo como base a adoração a Deus. Esse meio de adoração é encantador, simples e objetivo. A música pode penetrar profundamente alma de um ser, no seu corpo e no coração, confortando uma alma triste, acalmando o corpo, aliviando o estresse e, acima de tudo, conectando o filho ao Pai Eterno!
A história da música é muito antiga, desde os babilônios, chineses, egípcios, entre outros. Mas a música como forma de louvor a Deus é tão antiga quanto. Na bíblia é datada desde Gênesis com Jubal, ”pai de todos os que tocam harpas e flautas”, Êxodo, com Moisés conduzindo o povo hebreu para fora do Egito cantou ao senhor e houve música, entre outras passagens do antigo testamento como o Grande rei Davi, um músico que encantava a todos.
Dando um grande salto na história, vem a idade média com a música sacra, apenas retida aos monges católicos, que dispunham de um vasto conhecimento musical. Indo para o início do Pentecostalismo, se tem grande discussão sobre a música, devido ao movimento que unia africanos, hispânicos, asiáticos, europeus e alguns americanos a um culto em que essa união se transformava numa festa e um culto diferente, culto com música, o que era inaceitável pelos cristãos norte-americanos, que eram racistas, preconceituosos, que não admitiam um negro presente em um ambiente de devoção a Deus, cantando e dançando de uma forma cultural africana, na qual dançavam, batiam palmas, tocavam instrumentos apenas querendo louvar a Deus.
Desse movimento pentecostal negro, o que é chamado atualmente de Rock in Roll, o estilo de música foi muito particular do movimento, porém ao passar do tempo se desvencilhou do seu objetivo principal. A música sempre esteve na história, muitas vezes escondida nas entre linhas do tempo, mas sempre presente. A função principal da música é louvar a Deus, se o indivíduo no processo de evangelização não a entende de forma espiritual e à leva para os prazeres da carne, logo a presença de Deus não estará na música, logo não estará no indivíduo.
O indivíduo deve ouvir o que agrada o Pai, não o que o agrada, deve se encontrar com Deus na música, não se afastar Dele.
A adoração pela música a Deus tem que ser sublime, perfeita, de coração e levando os demais indivíduos ao encontro com Cristo. Não deve ser feito para alcançar a fama ou engrandecimento do homem, sem amor, sem compromisso com o louvor, sem devoção. Tem que haver uma entrega total do ser na adoração pela música. Quando se canta ou toca sem estar vivendo esse louvor, está mentindo perante Deus, o adorador deve viver para Cristo, vivendo o que canta de forma singular. A música não é um pretexto para a exibição de talentos e aprendizados, mas, sim, uma maneira simples e objetiva de tocar o coração de Deus. O verdadeiro adorador, adora em espirito e em verdade.
“Cantem os povos ao senhor, à Ele o louvor, à majestade,ao Rei dos reis, o verdadeiro Deus, o Eu Sou.” (A Ele -Oficina G3)
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